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O Rapaz de Bronze
Por Manuela Ribeiro (Professora), em 2013/11/211809 leram | 0 comentários | 241 gostam
Resumo e alteração do final de «O Rapaz de Bronze»

João Amorim, do 5º B
O Rapaz de Bronze

Num belo jardim, repleto de grande variedade de lindas e perfumadas flores, havia um lago cheio de folhas que caíam de árvores altíssimas que estavam à sua volta. No centro havia uma ilha muito pequenina com uma estátua que era um rapaz feito de bronze.
Os gladíolos eram as flores mais colhidas para embelezarem os salões de festa da dona da casa.
 Um Gladíolo, que acabara de abrir a sua primeira flor e se sentia muito vaidoso com a sua beleza, ficou muito dececionado quando o jardineiro comunicou às flores do jardim que a dona não queria mais gladíolos.
Com a ajuda de um carvalho que estava junto à casa, o Gladíolo foi espreitar o que se passava naquelas festas. Então resolveu organizar também no jardim uma Festa de Flores.
Com a ajuda do Rapaz de Bronze, de todas as flores do jardim e ainda dos animais que ali viviam, começaram os preparativos para a festa.
As rãs, cucos, rouxinóis, melros…ensaiavam a orquestra e os pirilampos preparavam-se para iluminar o lago, colocando-se em seu redor.
Na Clareira dos Plátanos, onde se ia realizar a festa, havia uma jarra que se encontrava vazia. E, reunida “a comissão organizadora da festa”, resolveram que numa festa de flores não podia colocar flores na jarra como faziam as pessoas.
O Rapaz de Bronze, que conhecia uma menina linda como a mais bela das flores. sugeriu que ficaria muito bem naquela jarra. Essa menina era Florinda, a filha do jardineiro.
Perto da meia- noite, todas as flores convidadas saltitaram sorrateiramente até ao local combinado.
Entraram diversas flores na clareira. Umas muito bonitas outras menos. E mais tarde outro grupo de flores, sendo uma Tulipa com um deslumbrante vestido vermelho e um perfume intenso que vagueava pela Clareira dos Plátanos. Dois cravos meio escangalhados tentavam seduzi-la com todas as armas que tinham.
 De repente um Nardo e um Muguet entraram pela clareira dentro, chamando à atenção de todos. Eram duas flores extremamente bonitas e com um perfume muito forte.
 Quando estava tudo a postos começou a diversão. O Gladíolo entrou elevado pelos pássaros e dirigiu-se para o centro, onde se encontrava uma grande pedra com uma capa e uma batuta. De seguida, surgiu uma orquestra enorme formada por animais de várias espécies.
 E assim o Gladíolo, agitando a batuta em seu redor, compôs uma melodia fantástica, que pôs toda a gente a dançar.
 As horas foram passando até que os primeiros raios de luz surgiram refletidos no orvalho, anunciando o início do dia.
As flores juntamente com o Rapaz de Bronze desataram a correr de volta aos seus canteiros. O Gladíolo que tinha ficado frustrado por não ter sido colhido para ornamentar os enormes e deslumbrantes salões de festas, depois do sucesso do seu festival sentiu-se realizado e feliz.
Também Florinda estava encantada. Foi para a cama e sonhou com o Rapaz de Bronze e com todas aquelas flores…
 
João Amorim, 5º B


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