Mãos à Escrita
Jornal do Agrupamento Professor João de Meira
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Penha: uma porta aberta para a vida!
Por Manuela Ribeiro (Professora), em 2014/07/15528 leram | 0 comentários | 161 gostam
Texto agraciado no Concurso Penha à Vista, na categoria Escrita, elaborado coletivamente pelos alunos do 5º ano turma C.
Penha: uma porta aberta para a vida!

É nossa! Sim, é nossa. A Penha pertence-nos.
Não dizem que nós as crianças somos o futuro? A Penha abraça-nos e convida-nos a entrar e recomenda que é preciso preservar!
Porta aberta para a vida conjuga a sua beleza ambiental, com um lugar de culto e oferece uma panorâmica soberba da nossa cidade de Guimarães.
A Penha inspira-nos! Acolhe-nos e brinda-nos todos os dias com a sua exuberante vegetação e a fauna diversificada. É o lar perfeito dos melros, das carriças, dos tentilhões, dos esquilos voadores. Tudo é magia: o chilrear da passarada, as cores, os perfumes…,o silêncio, as sensações!
O teleférico, engenho do século XX, transporta-nos numa viagem fantástica em que sobreiros, tílias, plátanos disputam a nossa preferência. A Penha é harmonia! A nossa imaginação viaja, fantasia mil histórias.
Destino desejado por qualquer visitante, pela sua diversidade ecológica, apelidam-na de pulmão, de farol, mas para nós, nascidos e criados aqui, vimaranenses de gema, a Penha é o nosso postal ilustrado. Ilustra de forma eminente, a dedicação dos Homens.
Contemplá-la cá de baixo fascina-nos. À medida que nos aproximamos e subimos à montanha o encantamento é enorme. Os penedos enfeitam a paisagem; majestosos, moldam grutas, algumas convertidas em capelas, para o visitante apreciar.
 É um privilégio ser vimaranense.
O Monte de Santa Catarina é hoje uma grande catedral da natureza que oferece extraordinárias condições de lazer e de reflexão. Somos brindados com a quietude deste lugar, que conjugada com o seu ar puro faz deste espaço uma orquestra melodiosa e harmoniosa.
 A Penha decora lá em cima a nossa cidade, qual cereja em cima do bolo. Quando partimos, levamos saudades, muitas… e a última coisa a abandonar-nos é a cruz do Santuário, que nos protege neste abandono. Quando voltamos, aí está ela, a montanha, altiva, sublime, anunciando a proximidade, abrindo seus braços num abraço e murmurando:
- Bem-vindos!
De cada vez que nos aventuramos e nos embrenhamos nos imensos caminhos que a Penha oferece, os recantos indescritíveis com que nos deparamos transportam-nos para uma outra dimensão.
As tasquinhas, os locais de piquenique onde as famílias se reúnem para um dia bem passado! O parque de campismo que acolhe visitantes de todos os quadrantes do mundo, que sempre querem voltar! Nós, as crianças, que naquela praça, onde o comboio reside, fazemos da brincadeira a nossa principal obrigação!
 E o gelado que comemos?!
 E o Jesus que logo ali perto, no Santuário, nos escuta e a quem rezamos as nossas orações?!
Sei lá!
Por entre teus braços abertos, os caminhos que à tua gente ofereces são sempre certos.
Liberdade! Paixão! Agradecimento por esta comunhão!
Património Extraordinário, Natural, Humano e Ambiental – P E N H A
    
Trabalho coletivo do 5º C


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