Mais tarde, o rapaz pensou em fazer uma linda casa, num local onde a água fosse abundante e onde pudesse descansar à vontade. Pôs-se então à procura. Achou alguns locais interessantes, mas quando olhou para a montanha mais alta da ilha ficou estupefacto. Aquele lugar era o ideal. Estava cheio de espaços verdejantes, uma queda de água impressionante, rios a ladearem a montanha e uma pequena casa feita de pedra rodeada por um fosso de água com uma só ponte de passagem. Era uma espécie de Castelo do Paraíso. O rapaz maravilhado entrou lá dentro. Fascinante! Estátuas feitas de ouro e ferro, uma sala principal com uma mesa de flanela vermelha, umas escadas lindas e negras, um telhado reluzente por dentro e muito mais. Depois o rapaz subiu ao topo da sua casa, ou seja, o terraço, e o que viu?! Toda a ilha à sua frente. Todo o verde das florestas e dos montes, o azul transparente dos rios, as praias de areia branca e o mar lindo e brilhante. Aí lembrou-se do seu amigo crocodilo, porque a forma da ilha era a forma do crocodilo. Assim o rapaz se transformou no Rapaz de Timor.
Francisco Alvim, 5º E |