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A Grande Batalha dos Deuses
Por Salvador Lopes (Aluno, 5º B), em 2013/12/061116 leram | 0 comentários | 247 gostam
A história da batalha que acabou com a era dos Deuses.
Escrito por mim, Salvador Lopes 5º B.
Há muitos e muitos anos, anos perdidos no tempo, a ira dos deuses despertou e houve uma guerra entre os mais poderosos deuses que provocou a extinção de todos os deuses. Anos mais tarde, não voltaram a nascer deuses, apenas pessoas especiais que consideravam ou achavam que eram deuses. Mas vou contar como aconteceu e o que provocou essa batalha:
Era um dia normal como todos os outros.
No céu, Zeus, o deus do céu, era quem mandava em todos os deuses e elegia todos os anos os deuses que iriam ser membros do Conselho dos Deuses. No conselho, a função de todos os membros é ajudar Zeus a governar os céus e a garantir a estabilidade da Terra.
Prometheus, deus do fogo, e Hélio, deus do Sol, que eram muito amigos e muito traiçoeiros, queriam obter uma maneira de fazer batota na eleição para poderem entrar no Conselho. Apenas faltava uma ideia para garantir o sucesso desse objetivo.
No céu, havia vários inimigos, mas devido à paz instalada prepotentemente, se os inimigos se cruzassem, teriam de assumir a normalidade do céu e lidar com o inimigo como um normal cidadão. Poseidon, deus da água, e Frost, deus do gelo, que com o tempo foi esquecido devido ao seu triste fim, também bastante amigos, tencionavam fazer o mesmo que Prometheus e Hélio, os seus inimigos.
Todos queriam futuro no Conselho, a maioria das vezes por causa da sede do poder. Mas também porque, ao entrar no Conselho, é concedido aos membros a Bênção dos Anjos, uma bênção mágica especial concedida por Zeus e pelos Anjos James e Jack, os anjos mais poderosos do céu, que consiste em fortalecer ou evoluir os poderes dos escolhidos.
Desesperados, Prometheus e Hélio foram consultar Circe, a deusa feiticeira.
- Circe, eu e o Hélio viemos pedir um veneno muito específico!
- E que veneno? Desejas matar algum deus? – disse, com um olhar misterioso.
- Não é esse tipo de veneno que vamos necessitar. Precisamos de um veneno que penetre a mente de Zeus e que faça Zeus escolher-nos para membros do Conselho!
- Claro, mas para o fabrico desse tipo de veneno, preciso de uns pequenos pelos da barba de Zeus, e claro, para que vos escolha, preciso também de poucos cabelos vossos.
- Não haverá problema! – disse Hélio, com a mão estendida cheia de cabelos seus e de Prometheus – Já estávamos à espera, mas faremos tudo para que dê resultado!
- E como tencionam fazer o pagamento?
Então, Prometheus estendeu a mão com um saco bem fechado e disse:
- Mil moedas de ouro, chega?
- Claro! Negócio fechado!
As Parcas, assistindo àquela situação, viram o futuro e repararam que Poseidon e Frost iriam fazer exatamente o mesmo que Prometheus e Hélio fizeram. Então, resolveram avisar Circe e esta, esperta, decidiu fabricar um feitiço no seu caldeirão e foi direta a Medusa, por causa da sua ligação com Zeus que, no dia do jantar dos deuses, reparou que havia vários frascos com a marca de Circe e, com o seu olho de cobra, reparou na marca dos dedos de Prometheus, Hélio, Frost e Poseidon. Ao deduzir, percebeu para que seria e avisou Zeus, que não agiu. Iria denunciá-los no dia da eleição.
Rã e Anúbis ficaram preocupados com o sucedido, devido à sua especial ligação com Zeus. Mas repararam que Hades, estava a espiá-los e então, decidiram segui-lo. Ao segui-lo, ouviram falar com o Rei de Chifres, deus do mal.
- Chifres, temos que agir, temos que ser escolhidos. Estive a espiar o meu irmão Zeus e reparei que, aqui no céu, existem deuses espertos que tiveram uma brilhante ideia, mas o plano deles só falhou porque deixaram as provas lá. Nada que não se resolva.
- Tens razão, Hades! Vamos secretamente buscá-los, sem o teu irmão saber. E se houver guerra, são mais soldados do nosso lado! Imagina só, termos o fogo, o poder solar, a água e o gelo do nosso lado!
- Lá isso tens razão! Vamos buscá-los!
E então, foram buscá-los. Amedrontados pelo que poderia acontecer a Zeus, Rã e Ânubis foram avisá-lo, mas foi ativada uma armadilha antes de saírem. Hades era demasiado poderoso e enquanto eles estavam a escutar, ele observava com os seus poderes. Hades finalmente tinha a perfeita maneira de entrar no Conselho, depois de cinquenta anos a tentar:
- Finalmente! Depois de anos a tentar, vou entrar para o Conselho. Com a Bênção dos Anjos, vou fortalecer os poderes suficientemente para poder reinar o céu. O meu irmão nem sabe o que lhe espera. Vou gostar de ver a cara dele quando lhe tirar a coroa. Prometheus, Hélio, Poseidon, Frost, confiei em vocês, o que têm para mim?
-Bom, nós conseguimos um plano para atingir um nosso objectivo, mas cada um de nós teve a sua função: o Poseidon usou os seus poderes de água para conseguir roubar alguns livros de poções, feitiços e venenos à Circe; o Hélio usou a sua experiência na área para perceber qual o feitiço a usar e como fabricá-lo; o Prometheus foi ao espaço buscar os ingredientes; eu usei os meus poderes para fazer o último e mais importante ingrediente: cristais de gelo. Finalmente, conseguimos criar o Frozbacktime. Zeus bebe este veneno e interage no passado, no presente e no futuro e faz o que quer que nós queiramos. O que falta é colocarmos o nosso A.D.N no caldeirão para que a poção, ao interagir no tempo, saiba que somos nós que temos de entrar no Conselho. Também temos de colocar um manuscrito no caldeirão que diga o que nós queremos.
-Muito bem, Frost! E muito bem para os outros! Assim, o nosso destino está traçado!
No dia da eleição, estavam preparados para pôr na bebida de Zeus do banquete o veneno. Mas felizmente, Rã, Ânubis e Medusa já estavam preparados para isso e foram avisar Zeus. Irritado, começou a trovejar e gritou:
-Hades!!!
-Oh, não! Ele já sabe! Rapazes, vamos lutar!
E foi assim que começou a batalha. Frost perdeu-se no meio da batalha porque todos os deuses, sem exceção, lutaram. Então, desfez-se em pó e foi levado pelo vento.
E graças ao choque de todos os poderes de todos os deuses, a era dos deuses findou.
E esta é a história da Grande Batalha dos Deuses.

Salvador Lopes, 5º B


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