Mãos à Escrita
Jornal do Agrupamento Professor João de Meira
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Se eu fosse um poeta...
Por Manuela Ribeiro (Professora), em 2012/06/052364 leram | 0 comentários | 238 gostam
Trabalho coletivo elaborado pelo 5ºA
Se eu fosse um poeta,
Escrevia, escrevia
E viveria da poesia
E o mundo me conhecia.
Se eu fosse uma nuvem,
Andaria sem parar,
De um lado para o outro
Sem me cansar.
Se eu fosse um brinquedo
Pequeno, fofinho e bonitão
Desmontado, sem cabeça e sem braços,
Nas mãos de um brincalhão.
Se eu fosse um pássaro
 Seria colorido e engraçado.
Brincaria com meu dono
Voaria por todo o lado.
Se eu fosse uma fada
Voaria pelos ares.
Cheia de alegria
Conhecia novos encantares.
Se eu fosse um carro
Andava depressa
E dizia:
- Depressa! Atravessa!
Se eu fosse algodão
Seria muito glutão
Gorducho e fofinho
Como um docinho.
Se eu fosse um relógio
Tocaria sem parar.
Teriam de me bater
para me desligar.
Se eu fosse um cão
Comia muita ração.
Dia e noite, noite e dia
Era um grande comilão.
Se eu fosse um gigante
Não tinha medo do elefante
Se ele fosse minorca…
Tinha medo duma minhoca.
Se eu fosse uma mala de senhora
Encontrava tudo e mais alguma coisa
Andava muito cansada,
Pois, a mala de senhora é pesada.
Se eu fosse uma nuvem
Poderia sempre voar
Dia e noite, noite e dia,
Sobre a terra e sobre o mar.
Se eu fosse um pássaro
Voaria para lá do horizonte
Sem qualquer rumo
Onde há uma grande fonte.
Se eu fosse atriz
Seria mais alegre
Reconhecida
E feliz.
Se eu fosse um pássaro
Voava, voava de mar em mar,
De rua em rua,
Sem parar.
Se eu fosse um avião.
Voava, voava.
Sobrevoando a terra
Nunca mais me cansava.
Se eu fosse um rio
Na serra nasceria,
Tudo percorreria
E no mar morreria.
Se eu fosse um leão
Caia no chão,
Não parava de cair
Porque me estava a rir.
Se eu fosse um cão
Era preto e dourado,
Fofo e brincalhão
Um grande comilão.
Se eu fosse uma porta,
Fechava e abria.
Abria e fechava.
Ai! Que já estava cansada!
Se eu fosse pianista
Seria muito mais feliz
Tocaria nas teclas
Uma melodia para o meu país.
Se eu fosse algodão
Teria a forma de coração
Voaria pelo ar
E me tornaria uma canção.
Se eu fosse uma guitarra
Tocava, tocava, até que brilhava.
Com seis sons, seis notas de pasmos.
Até o microfone punha a cantar.
Se eu fosse um puma
Seria grandioso.
Era muito forte,
Um animal majestoso.
Se eu fosse um lápis
Escreveria sem parar
Todos me usavam,
Mas ninguém escreveria no ar.
Se eu fosse uma estrela,
Brilhava sem parar,
Dourada e queimada
Como a mulher amada.
Se eu fosse um robô,
Estava sempre a trabalhar,
Sempre a pensar
E só queria descansar.



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