Se eu fosse um poeta... | |
Por Manuela Ribeiro (Professora), em 2012/06/05 | 2438 leram | 0 comentários | 260 gostam |
Trabalho coletivo elaborado pelo 5ºA | |
Se eu fosse um poeta, Escrevia, escrevia E viveria da poesia E o mundo me conhecia. Se eu fosse uma nuvem, Andaria sem parar, De um lado para o outro Sem me cansar. Se eu fosse um brinquedo Pequeno, fofinho e bonitão Desmontado, sem cabeça e sem braços, Nas mãos de um brincalhão. Se eu fosse um pássaro Seria colorido e engraçado. Brincaria com meu dono Voaria por todo o lado. Se eu fosse uma fada Voaria pelos ares. Cheia de alegria Conhecia novos encantares. Se eu fosse um carro Andava depressa E dizia: - Depressa! Atravessa! Se eu fosse algodão Seria muito glutão Gorducho e fofinho Como um docinho. Se eu fosse um relógio Tocaria sem parar. Teriam de me bater para me desligar. Se eu fosse um cão Comia muita ração. Dia e noite, noite e dia Era um grande comilão. Se eu fosse um gigante Não tinha medo do elefante Se ele fosse minorca… Tinha medo duma minhoca. Se eu fosse uma mala de senhora Encontrava tudo e mais alguma coisa Andava muito cansada, Pois, a mala de senhora é pesada. Se eu fosse uma nuvem Poderia sempre voar Dia e noite, noite e dia, Sobre a terra e sobre o mar. Se eu fosse um pássaro Voaria para lá do horizonte Sem qualquer rumo Onde há uma grande fonte. Se eu fosse atriz Seria mais alegre Reconhecida E feliz. Se eu fosse um pássaro Voava, voava de mar em mar, De rua em rua, Sem parar. Se eu fosse um avião. Voava, voava. Sobrevoando a terra Nunca mais me cansava. Se eu fosse um rio Na serra nasceria, Tudo percorreria E no mar morreria. Se eu fosse um leão Caia no chão, Não parava de cair Porque me estava a rir. Se eu fosse um cão Era preto e dourado, Fofo e brincalhão Um grande comilão. Se eu fosse uma porta, Fechava e abria. Abria e fechava. Ai! Que já estava cansada! Se eu fosse pianista Seria muito mais feliz Tocaria nas teclas Uma melodia para o meu país. Se eu fosse algodão Teria a forma de coração Voaria pelo ar E me tornaria uma canção. Se eu fosse uma guitarra Tocava, tocava, até que brilhava. Com seis sons, seis notas de pasmos. Até o microfone punha a cantar. Se eu fosse um puma Seria grandioso. Era muito forte, Um animal majestoso. Se eu fosse um lápis Escreveria sem parar Todos me usavam, Mas ninguém escreveria no ar. Se eu fosse uma estrela, Brilhava sem parar, Dourada e queimada Como a mulher amada. Se eu fosse um robô, Estava sempre a trabalhar, Sempre a pensar E só queria descansar. | |
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