«Um céu diferente» | |
Por Alzira Guedes (Professora), em 2014/03/26 | 1994 leram | 0 comentários | 1346 gostam |
A sensibilidade dos animais é amplamente retratada neste texto do aluno Miguel Dias, do 6º. C. | |
Um céu diferente Certo dia, estava eu em minha casa e, de repente, ouvi um barulho, mas vi que era o meu cão. Olhei para o relógio e vi que eram horas de o ir passear. Fui buscar a trela e pu-la no Black. Abrimos o portão e saímos. Uns metros à frente do passeio, havia uma floresta. Como não a conhecia, não me aventurei a ir por ali. Inesperadamente, ouvi um barulho no meio da mata. A minha curiosidade levou-me até lá. Ao aproximar-me, o meu cão começou a ladrar irrequieto. Decidi voltar para casa. Contudo, quando nos dirigíamos para casa, o Black resistiu e puxou-me com um forte esticão, arrastando-me até ao meio da mata. Então, ordenei-lhe: - Para, Black! Tentei voltar para casa, mas o Black não queria. Sentei-me numa rocha e soltei-o para ver o que ele fazia. Porém, sentou-se sem fazer nada. Eu não estava a perceber. Perguntei-lhe: - O que queres Black? E ele respondeu: - Au, au, au. Fiquei desorientado e sem saber o que fazer, pelo que, agarrei na trela e obriguei-o a vir para casa. Quando cheguei a casa, pu-lo no terraço. Fui para o sofá; aí pus-me a pensar e senti-me mal, pois pensei que ele não queria estar mais comigo. De seguida, fui ver o Black mas olhei para o terraço e vi que ele não estava lá. Chamei-o em vão. Lembrei-me que ele poderia estar no meio da mata, por isso pus-me a caminho. Quando lá cheguei, escondi-me atrás de uma árvore e espreitei. Lá estava ele; ao ver-me ladrou. De repente vi um monte de borboletas a encher o céu. Passou de um céu nublado para um arco-íris. Fiquei deslumbrado a olhar para elas. Foi uma experiência muito agradável, a que o meu cão me proporcionou. Fiquei radiante por ver um espetáculo tão bonito. Miguel Dias, 6º C | |
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