A caneta | |
Por Lígia Fernandes (Professora), em 2013/11/12 | 1213 leram | 0 comentários | 322 gostam |
Texto redigido na aula de Oficina de Escrita, pelo aluno Afonso Santoalha, do 8º F. | |
A caneta Uma caneta, um dos objetos que são essenciais na vida de uma pessoa, porque sem ela não poderíamos escrever permanentemente, uma vez que com o lápis as palavras acabam por desaparecer. Este objeto é quase ignorado pela sociedade, apesar de ser bastante usado. Esta caneta - de cores variadas como vermelho, preto, verde e, a meu ver, a mais utilizada, o azul - quem sabe quem a inventou? Provavelmente grande parte da população não, pois a maioria só se limita a usá-la. Será que algum dia este objeto vai evoluir para uma nova e inovadora forma de escrever? Não sabemos, mas é bem possível. É sobre uma caneta que viajou , que viajou por toda uma cidade, que eu vou falar neste texto, uma caneta como as outras, uma simples caneta azul. A história começa numa escola onde um rapaz a usava para escrever os apontamentos no caderno. Num certo dia, esse mesmo rapaz, depois de passar tudo para o seu caderno e depois de ter tocado para sair, guardou as suas coisas muito rapidamente esquecendo-se da sua caneta. Depois de lá ter ficado durante várias horas, apareceu um funcionário que ia limpar a sala e, vendo a caneta em cima da mesa, pegou nela e pô-la no bolso na intenção de ficar com ela. Depois de sair da escola, este funcionário foi para casa e quando lá chegou pousou a caneta num cesto onde ela se juntou a muitas outras que tinham sido encontradas, também na escola. Este funcionário tinha um filho que escrevia muito, logo gastava canetas muito rapidamente, por isso sempre que uma acabava, ele ia ao tal cesto pegar noutra. Depois de muito tempo de espera, o rapaz acabou por pegar na caneta azul e no dia seguinte levou-a para a escola. Ela teve, obviamente, o mesmo destino que as outras e depois de tanto escrever acabou por ser deitada ao lixo. Esta seria a história habitual de uma caneta, mas a vida desta ainda não tinha terminado, pois na cidade onde esta caneta estava havia uma fábrica que reutilizava a parte de fora das canetas, só substituíam a carga. Quem a levou para a tal fábrica foi um sem abrigo que recolhia as canetas deitadas fora, pois isso rendia-lhe algum dinheiro. A caneta foi outra vez cheia com tinta e posta à venda nas lojas. Esta foi a história de uma caneta que, no início, era como as outras, uma vulgar caneta azul, mas que acabou por voltar à vida graças ao sem abrigo e à fábrica que a reutilizou. Afonso Santoalha, 8º F | |
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